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sábado, 22 de junho de 2019

#ToyStory4

CRÍTICA - CINEMA


'Toy Story 4' (2019), com direção de Josh Cooley, tem o roteiro assinado por Andrew Stanton e Stephany Folsom, e dará continuidade as aventuras de Woody (Tom Hanks), Buzz (Tim Allen) e sua turma que agora vivem todos na casa da pequena Bonnie, junto com os brinquedos delas.

Por um tempo tudo ia bem, mas Woody passa a questionar seu lugar no mundo, pois diferente do que viveu com Andy, Bonnie não o via com um dos brinquedos preferidos. E se isso não fosse problema suficiente para deixar Woody deprimido, a menina faz um brinquedo de forma artesanal, com coisas tiradas do lixo, e só quer saber de brincar com ele.

Bonnie dá o nome de Garfinho (Tony Hale) para o brinquedo que fez e até dorme com sua criação, o favoritando em relação aos outros brinquedos.

Só que o Garfinho não entende o significado de ser um brinquedo e Woody decide mostrar para ele, porque assim se sentia novamente próximo de Bonnie.

O problema é que Garfinho insiste em voltar para o lixo e Woody precisa ficar “salvando” o brinquedo criado por Bonnie dele mesmo. Porque, já que a menina se apegou tanto a sua criação, Woody não queria que ela ficasse triste se algo acontecesse com o Garfinho.

Enquanto o Gafinho estava restrito ao quarto da menina, já era um grande trabalho para Woody ficar de babá dele, para não acabar na lixeira, mas quando os pais de Bonnie decidiram fazer uma viagem com a filha e ela levou os brinquedos para o trailer que o pai aluga para família viajar, a situação complica. Isso porque Gafinho quer voltar para o lixo a todo custo e a cada lixeira no caminho via uma chance de “voltar para casa”.

Uma história divertida e encantadora assim como todos os outros filmes da franquia ‘Toy Story’. Que deve agradar crianças e adultos. Porém ainda mais emocionante que ‘Toy Story 3’, com toda certeza será um filme particularmente emocional para o público adulto, o qual deve se indentificar com algumas situações em especial.

A produção mantém a qualidade visual da franquia Disney/Pixar, mas com as atuais inovações tecnológicas na área da computação gráfica e cia., há cenas ainda mais realistas que até parecem live actions, como em momentos dentro de um Antiquário. Além da trilha sonora impecável que vale destaque, especialmente por causa do falecimento de Don Rickles, que fazia a voz original do Senhor Cabeça de Batata, antes das gravações do audio para ‘Toy Story 4’. Porque foi necessário mudanças no roteiro, mas para não tirarem totalmente o personagem da trama, foi trabalhado alguns audios antigos de forma a manter a presença do Senhor Cabeça de Batata no filme, em homenagem ao colega de trabalho falecido.

O elenco de voz original, além de Tom Hanks, Tim Allen e Tony Hale, ainda conta com nomes como Joan Cusack que faz a Jessie, Wallace Shawn que faz o dinossauro Rex, Blake Clark como o cãozinho Slinky, John Ratzenberger como Porquinho, Estelle Harris que faz a Senhora Cabeça de Batata, entre outros. Também há o retorno da atriz Annie Potts como a Betty e novos personagens, como o Duke Caboom do ator Keanu Reeves.

O filme conta com diversos easter eggs e várias cenas durante os créditos. E ainda uma surpresa no final. Por isso, fique até o logo da Pixar fechar os créditos finais da animação.

Com distribuição da Disney, a nova animação da Pixar está em cartaz nos cinemas brasileiros desde o dia 20 de junho, com cópias legendadas e dubladas em português.(*)


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(*)Crítica ATUALIZADA da cabine de imprensa do filme, publicada originalmente no portal JuLund.


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