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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

#Entrevista com a autora #AnaRebello

Ana Rebello é advogada, Diretora Jurídica e mãe de dois filhos. Agora se torna uma escritora com a publicação de seu primeiro livro, 'Quando o Dia Amanhece' pela editora Autografia.

O Contos NÃO Sobrenaturais aproveita o lançamento para entrevistá-lá e saber mais sobre sua obra.


Contos NÃO Sobrenaturais: O que a inspirou a escrever essa história de 'Quando o Dia Amanhece'?

Ana Rebello: Eu sempre gostei de ouvir e contar histórias, até que resolvi escrever a minha própria história, uma ficção.
Os filmes de Almodovar serviram de inspiração porque sempre trazem questões novas e surpreendentes e também posso dizer que me inspirei no filme 'As pontes de Madison', porque a protagonista do filme é colocada diante de um dilema crucial. Gosto de histórias que ressaltem as contradições da vida, que mostrem como é difícil tomar certas decisões e que cada decisão traz suas consequências, lembrando que não fazer nada também é uma decisão.

CNS: Como foi o processo de criação do livro?

AR: Há cerca de 6 anos atrás eu escrevi 80% do livro e depois disso tive uma espécie de bloqueio criativo, não sabia como continuar. Nesse momento eu me senti frustrada por não conseguir terminar e arquivei o projeto de livro.
Até que no início de 2019 eu contei para alguns amigos próximos que tinha começado a escrever um livro e eles me incentivaram fortemente a retomá-lo. Eu aceitei o desafio e terminei de escrevê-lo em setembro e em novembro eu consegui publicá-lo. Foi a realização de um grande sonho e acho que o livro ficou do jeito que eu queria. Estou feliz!

CNS: É seu primeiro romance?

AR: É meu primeiro romance, mas pretendo manter uma atividade constante de escrita a partir de agora. Já estou escrevendo meu segundo romance.
Eu comecei a pesquisar editoras que faziam publicações independentes e acabei chegando na Autografia. Foi uma excelente escolha, estou muito satisfeita com o trabalho deles, cumpriram todos os prazos e sempre me atenderam muito bem!

CNS: Como está sendo sua experiência como autora de literatura brasileira, já que sua profissão é advogada?

AR: Eu não pretendo mudar de ramo, nem deixar a advocacia. Vejo a escrita como uma ampliação de possibilidades, pois afinal somos seres plurais. Acredito que podemos fazer várias coisas e não apenas uma só. Por ser advogada, sempre fui estimulada a ter um pensamento muito racional e pratico. A escrita, por outro lado, me ajuda a tirar um pouco os pés do chão, a acessar minha criatividade e imaginação. É meu momento lúdico.

CNS: Em relação a publicação de outros livros, tem planos para o futuro?

AR: Sim, não pretendo mais parar. Já estou escrevendo o segundo, que será uma mistura de ficção com romance.

NOTA: O Contos NÃO Sobrenaturais já conferiu o livro 'Quando o Dia Amanhece' e recomenda. (Clicar AQUI para ler a resenha.)

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